FIFA destaca que Mundial de Clubes foi um "sucesso"

A edição inaugural da Copa do Mundo de Clubes foi concluída no último domingo com o triunfo do Chelsea na final, com o presidente dos EUA, Donald Trump, entregando o troféu após um mês de competição e uma chuva de milhões em prêmios em dinheiro.
Um prêmio de um bilhão de dólares; um vínculo cada vez mais próximo entre Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, sentados juntos no camarote do MetLife Stadium, em Nova York, durante a final contra o campeão europeu Paris Saint-Germain; assim como a eliminação do Atlético de Madrid na fase de grupos e a eliminação do Real Madrid nas semifinais contra o time parisiense.
Um ano antes da Copa do Mundo, que os Estados Unidos sediarão ao lado de México e Canadá, 32 clubes dos cinco continentes competiram em 11 sedes e 12 estádios dos Estados Unidos, com histórias de superação, como a do modesto Auckland City ou do Al-Hilal, da Arábia Saudita, que conseguiram eliminar o Manchester City de Pep Guardiola nas oitavas de final.
Nunca visto antes
O Chelsea embolsou mais de US$ 115 milhões pelo título neste torneio. Recebeu quatro por suas duas vitórias na fase de grupos, 7,5 milhões por chegar às oitavas de final, 13,125 milhões por jogar nas quartas de final, 21 milhões pelas semifinais e quase 70 milhões no total pela vitória na final.
Do prêmio total do torneio, US$ 525 milhões foram distribuídos entre os 32 participantes, enquanto os US$ 475 milhões restantes foram concedidos com base no desempenho durante a competição.
Esse valor estabeleceu um novo recorde de premiação em dinheiro para um torneio de futebol, anunciou o presidente da FIFA, Gianni Infantino, antes da competição.
Um aliado importante
O presidente da FIFA, Infantino, não hesitou em descrever a primeira Copa do Mundo de Clubes como um "enorme sucesso", sentado ao lado de Trump no camarote do MetLife Stadium durante a final.
A relação entre o principal dirigente da FIFA e o presidente dos EUA está cada vez mais próxima, desde que Trump retornou à Casa Branca em janeiro de 2024.
Uma demonstração dessa conexão foi o recente anúncio de que a FIFA terá sua nova sede em Nova York, na Trump Tower, onde, nos dias que antecederam a final do torneio, Infantino inaugurou uma exposição com o troféu do Mundial de Clubes ao lado do ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldo Nazário e do filho do líder republicano Eric Trump.
No total, foram vendidos 2.491.462 ingressos para o torneio, com uma média de público de 39.547 espectadores por partida, segundo dados divulgados pela FIFA.
Ímãs de armário
Entre os clubes que mais atraíram torcedores aos estádios estavam o Real Madrid, cuja sede ficava em Palm Beach, Flórida, o PSG e o Manchester City, embora este torneio também tenha apresentado histórias de superação de desafios de clubes menores que participaram.
O caso mais notável foi o do Auckland City, um clube semiprofissional da Nova Zelândia que estreou com uma derrota de 10 a 0 para o Bayern de Munique e uma derrota de 6 a 0 para o Benfica, mas conseguiu um incrível empate final contra o Boca Juniors, com um gol de Christian Gray, um professor que treina quatro dias por semana com o Auckland.
A outra Copa do Mundo
Este Mundial de Clubes foi o prelúdio para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada pela primeira vez em junho com 48 seleções participantes.
Com o novo formato, serão disputadas 40 partidas a mais do que na última Copa do Mundo, no Catar, em 2022, elevando o total de partidas para 104. O time vencedor agora jogará oito partidas, em vez de sete.
O México não decepciona
Apesar de toda a emoção causada pela oportunidade de conhecer os grandes clubes, a seleção mexicana foi a quarta que mais atraiu torcedores aos estádios dos Estados Unidos.
El Tri foi o único time participante da Copa Ouro a ficar entre os 10 primeiros em público. Os três primeiros são Paris Saint-Germain, Real Madrid e Chelsea.
Um total de 310.479 torcedores compareceram às seis partidas do México na Copa Ouro.
yucatan